O dia de paralisação nacional pelo piso e, no Rio Grande do Sul, também contra a reforma da previdência mobilizou os educadores em todo o estado nesta quarta-feira 11. Em diversos locais as atividades foram totalmente suspensas e em outros o funcionamento das escolas foi parcial.
Levantamento feito pelo CPERS/Sindicato indica que 70% das escolas registraram paralisação. Isso é uma demonstração da disposição da categoria de lutar pela imediata implementação da lei do piso nacional para os educadores e também contra a reforma da previdência pretendida pelo governo do estado.
A categoria exige que o governo Tarso implemente imediatamente o piso nacional, uma vez que a Ação Direta de Inconstitucionalidade movida por cinco estados - o Rio Grande do Sul era um deles - foi derrubada pelo Supremo Tribunal Federal.
Com a reforma da previdência, o governo tenta transferir para os servidores a responsabilidade pela “falta de dinheiro em caixa”. Cumprindo o receituário de sempre, o governo criou novas secretarias, 500 cargos em comissão e aumentou a remuneração de boa parte das funções gratificadas.
O governo também opta em atacar os servidores em detrimento dos sonegadores de impostos e das isenções fiscais. As isenções, segundo informação divulgada pelo portal Sul 21, chegam à casa dos 11,5 bilhões de reais, cerca de um terço da arrecadação total do estado.
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