11 de maio de 2011

Educadores paralisam atividades pelo piso e contra a reforma da previdência

O dia de paralisação nacional pelo piso e, no Rio Grande do Sul, também contra a reforma da previdência mobilizou os educadores em todo o estado nesta quarta-feira 11. Em diversos locais as atividades foram totalmente suspensas e em outros o funcionamento das escolas foi parcial.

Levantamento feito pelo CPERS/Sindicato indica que 70% das escolas registraram paralisação. Isso é uma demonstração da disposição da categoria de lutar pela imediata implementação da lei do piso nacional para os educadores e também contra a reforma da previdência pretendida pelo governo do estado.

A categoria exige que o governo Tarso implemente imediatamente o piso nacional, uma vez que a Ação Direta de Inconstitucionalidade movida por cinco estados - o Rio Grande do Sul era um deles - foi derrubada pelo Supremo Tribunal Federal.

Com a reforma da previdência, o governo tenta transferir para os servidores a responsabilidade pela “falta de dinheiro em caixa”. Cumprindo o receituário de sempre, o governo criou novas secretarias, 500 cargos em comissão e aumentou a remuneração de boa parte das funções gratificadas.

O governo também opta em atacar os servidores em detrimento dos sonegadores de impostos e das isenções fiscais. As isenções, segundo informação divulgada pelo portal Sul 21, chegam à casa dos 11,5 bilhões de reais, cerca de um terço da arrecadação total do estado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário