19 de junho de 2011

'PNE só viria prejudicar ainda mais a educação no Brasil', diz Amanda Gurgel



POR GIL MARANHÃO

Entrevista exclusiva com a professora do Rio Grande do Norte que ganhou notoriedade com denúncias sobre a situação da educação no país

“O PNE de Dilma é cheio de contradições no próprio texto” (...) “reafirma a política de privatização da educação implementada por Lula, e garantiria uma série de benefícios aos empresários do setor” (...) “só viria a prejudicar ainda mais a educação não só no Rio Grande do Norte, mas em todo o Brasil”. Os trechos são de uma entrevista exclusiva que a professora potiguar Amanda Gurgel de Freitas concedeu esta semana, à Agência Política Real, após participar de uma audiência pública na Câmara dos Deputados.

A professora se notabilizou por fazer denúncias sobre a situação deprimente dos professores do Rio Grande do Norte e da educação no país, em um evento realizado mês passado, em Natal. O vídeo com suas denúncias caiu na internet (e no gosto popular), e a partir de então a rotina de Amanda Gurgel, de 29 anos, não é mais a mesma.

Amanda passou a ser convidada para entrevistas em programas de televisão, como o Domingão do Faustão (Rede Globo) e em outros veículos da mídia nacional, e agora divide o seu tempo com as tarefas de casa, do seu trabalho, as atividades do movimento grevista da sua categoria no Rio Grande do Norte – professores estão com as atividades paralisadas há mais de um mês –, além de palestras, debates e assembleias de educadores que passou a ser convidada em todo o Brasil.

Esta semana, a professora engrossou a multidão que lotou o Plenário 10 da Câmara dos Deputados, na concorrida audiência pública que a comissão especial que trata do PNE – Plano Nacional da Educação realizou com a participação do ministro da Educação, Fernando Haddad.

Amanda Gurgel é graduada em Letras, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), especialista em EJA (Educação para Jovens e Adultos) pela mesma instituição, professora de Língua Portuguesa da rede municipal de Natal, desde 2005; e da rede estadual do RN, desde 2007. É ativista desde o movimento estudantil universitário, e do magistério desde o ingresso na rede municipal. Ela é militante da Central Sindical e Popular (CSP/Conlutas) desde a sua fundação. Ao meio de tantos compromissos, ela nos concedeu a entrevista a seguir.

Como você avalia a audiência do ministro Fernando Haddad com os parlamentares sobre o Plano Nacional de Educação? Ficou claro a vontade tanto da Câmara como do governo em “fazer acontecer” o PNE, ou estão com ‘enrolação’?

Amanda Gurgel de Freitas – Participar da audiência me possibilitou ver, na prática, como as coisas funcionam por dentro das estruturas do poder Legislativo. Avalio a audiência como um espaço limitado de discussões no qual não há apresentação de contrapontos para o debate. Percebi que o ministro é “blindado” e que havia uma garantia de que nenhum questionamento “incoveniente” lhe seria apresentado, já que o espaço para intervenção que solicitei não foi atendido. Seria importante que o ministro se dispusesse a ouvir os segmentos diretamente envolvidos no conteúdo de um plano decenal para a educação, e não apenas os deputados, seja da situação ou da oposição, que estão distantes do funcionamento real de uma escola. Quanto ao desejo por parte do governo de “fazer acontecer” o PNE, é bom que fique muito claro que o projeto que está em tramitação não atende, absolutamente, aos interesses da classe trabalhadora, já que aprofunda e acelera o processo de privatização do Ensino Superior, investe ainda mais na expansão da oferta de vagas sem aumento proporcional dos recursos, e prevê um percentual de financiamento que impossibilitaria qualquer tipo de avanço diante do quadro atual em que se encontra a educação pública no país e por isso dizemos não ao conjunto do PNE do governo Dilma.

Após a audiência, conversamos com o presidente da Comissão Especial do PNE, deputado Gastão Vieira, e ele afirmou que o governo não está a fim de aprovar o Plano. Sobre essa afirmação do presidente, o que você tem a dizer?

Amanda Gurgel – O plano foi elaborado pelo governo, então, não sei se seria interessante para ele (o governo) não conseguir aprová-lo. Penso que existe sim um empenho por parte do governo para essa aprovação, já que ele reafirma a política de privatização da educação implementada por Lula, e garantiria uma série de benefícios aos empresários do setor, dando continuidade a injeção de recursos públicos em instituições privadas, através do Prouni, e ainda com a ampliação desse tipo de benefício aos empresários, através do Pronatec. Digo que quem não tem interesse na aprovação de um plano privatizante e que limita absurdamente os investimentos em educação durante longos dez anos somos nós, os movimentos sociais como um todo; e, sobretudo, os estudantes, que, no final das contas, são os mais prejudicados com as políticas que vem sendo implementadas pelo governo desde FHC, passando por Lula e agora com Dilma.

Particulamente, professora, qual é a sua opinião sobre o PNE?

Amanda Gurgel – O PNE de Dilma é cheio de contradições no próprio texto, quando, por exemplo, prevê nas suas diretrizes a “difusão dos princípios da gestão democrática” e na sua meta 19 prevê a indicação de direções de escolas em regime de cargos comissionados, o que seria um violento retrocesso a uma conquista histórica dos trabalhadores em educação, que é a gestão democrática e que já vem funcionando em alguns estados e municípios. Há contradições também entre o texto – no qual o respeito à diversidade é defendido – e às práticas do governo, que utiliza como moeda de troca, em nome da “governabilidade”, direitos inalienáveis de grupos historicamente oprimidos, como é o recente caso da negociação entre o governo e a bancada evangélica que estavam polarizados entre o caso Palocci e a aprovação do material didático referente ao grupo LGBT a ser distribuído para as escolas. Além disso, o plano constitui um ataque à educação pública e toda a sociedade deve estar atenta a isso, pois esse é o seu aspecto mais grave, uma vez que os parcos recursos de 7% do PIB que estão previstos nele, ainda devem ser distribuídos entre a educação pública e a privada. A nossa ideia é rechaçar o PNE como um todo e aprovar, juntamente com os mecanismos legais e econômicos que o garantam investimento imediato de 10% do PIB, como a única forma de darmos um primeiro passo rumo a mudanças significativas na educação do país.

Em que o PNE pode contribuir para melhorar a qualidade da educação no seu estado, Rio Grande do Norte?

Amanda Gurgel – Da forma como está escrito, o PNE só viria a prejudicar ainda mais a educação não só no Rio Grande do Norte, mas em todo o Brasil, por isso tenho dito que, nesse momento, os deputados só podem se organizar em duas bancadas: a dos “10% do PIB já”, ou a do “analfabetismo funcional”. Cabe a eles escolher o lado em que vão ficar, sabendo que estamos atentos à sua prática e aos seus discursos de campanha, momento em que todos dizem educação e os educadores como prioridade.

Quais são as principais queixas dos profissionais da Educação em seu estado?

Amanda Gurgel – As nossas queixas não são diferentes das constatadas nos outros estados da federação: as nossas escolas estão sucateadas, a merenda oferecida aos alunos é de baixa qualidade, as salas de aula estão super lotadas e não temos condições dignas de trabalho, pois contamos apenas com quadro e giz para desenvolvermos nossas atividades. Mesmo as escolas que contam com os laboratórios de informática – que saem muito bem nas propagandas do governo, já que as máquinas são bonitas – não podem usufruir plenamente dele como ferramenta pedagógica, já que os computadores chegam às escolas em número insuficiente, e a internet oferecida às redes tanto municipais quanto estaduais é insuficiente para ser distribuída entre os terminais. Como se esses problemas não bastassem, nossa jornada de trabalho é extenuante e os nossos salários são insuficientes para garantir o sustento digno de uma família.

Depois das denúncias que você fez, do vídeo que foi parar na internet, das entrevistas em programas nacionais famosos, houve algum sinal do governo estadual para atendimento das reivindicações da categoria?

Amanda Gurgel – Não. A única proposta apresentada pelo governo Rosalba Ciarlini (DEM), após 30 dias de greve, foi a de implementação da lei do piso nacional como percentual do reajuste parcelado em quatro vezes e a partir de setembro. Fomos obrigados a continuar em greve, mesmo porque se voltássemos ao trabalho depois de uma proposta vergonhosa dessas, o péssimo exemplo de Rosalba poderia ser seguido por outros governadores nos estados em que a categoria também está organizada e em greve.

E depois dessas denúncias, o que mudou na sua vida?

Amanda Gurgel – Do ponto de vista estrutural, a minha vida não mudou nada, pois continuo recebendo meu mísero salário e trabalhando do mesmo jeito. A rotina é que está temporariamente alterada, pois tenho recebido convites para palestras, debates e assembleias da categoria em todo o Brasil e tenho me esforçado para conciliar essas atividades com as outras relacionadas à greve do meu estado e ao meu trabalho em Natal. A rotina está apertada, mas é muito bom perceber o apoio que recebo dos meus colegas em Natal e em todo o Brasil e que a cada dia o movimento em defesa da educação pública e dos 10% do PIB já ganha força em todo o Brasil.

17 de junho de 2011

Plano Nacional de Educação é Debatido

Pelo menos 400 pessoas participaram na tarde desta sexta-feira (17/6), da discussão sobre o PNE (Plano Nacional de Educação) 2011-2020, que está em tramitação no Congresso Nacional. A audiência pública foi proposta pela Comissão Especial do Plano Nacional de Educação da Câmara dos Deputados, em parceria com a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.

De acordo com o deputado federal Antônio Carlos Biffi (PT), membro da comissão, em todo país estão sendo realizadas audiências públicas para discutir o PNE, que já conta com mais de três mil sugestões de emendas. O projeto de lei 8035/2010, que trata do Plano Nacional de Educação, tem 20 metas a serem alcançadas, dentre elas, alfabetização de todas as crianças até, no máximo, os 8 anos de idade, a duplicação das matrículas da educação profissional técnica de nível médio, e, em especial, a ampliação progressivamente do investimento público em educação até atingir, no mínimo, o patamar de 7% do PIB (Produto Interno Bruto) do país.

Membro da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Pedro Kemp (PT) lembrou da busca da sociedade por uma educação de qualidade social, educação com participação social e educação acessível a todos. “Gostaria de reforçar esse acessível a todos que é um dos grandes desafios para superação das desigualdades sociais”, ponderou. “Se continuarmos desenvolvendo políticas universalistas nunca vamos conseguir reduzir as desigualdades históricas”, completou, lembrando que para alcançar a educação de qualidade é fundamental pensar em políticas para cada setor.

Kemp defendeu ainda que o Plano Nacional de Educação garanta um percentual mínimo de investimento na educação pública. Artigo do PNE 2001-2010 previa que o país conseguisse elevar para 7%, até o fim da década, o investimento público em educação. A iniciativa, no entanto, foi vetada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. “Não há nenhuma possibilidade de realizar metas e políticas sem financiamento”, ponderou Kemp.

As sugestões coletadas durante a audiência pública farão parte de um relatório e serão encaminhadas à Comissão Especial do Plano Nacional de Educação da Câmara dos Deputados. Participaram do encontro ainda a professora Cleuza Repulho, presidente nacional da Undime (União dos Dirigentes Municipais de Educação), o padre José Marinoni, reitor da UCDB e presidente Nacional da Associação Nacional das Universidades Católicas, Cheila Vendrami, secretária adjunta da SED (Secretaria Estadual de Educação), além dos deputados Laerte Tetila (PT), Lauro Davi (PSB), Mara Caseiro (PTdoB) e professor Rinaldo (PSDB).

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UNE repudia ocorrido na PUC-RS e quer punição dos responsáveis por agressão

A União Nacional dos Estudantes (UNE) vem a público repudiar a agressão que as estudantes da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) sofreram na última segunda-feira, 13 de junho, durante as eleições do 52º Congresso da UNE (CONUNE).

É incabível que aconteçam atos de violência nos espaços do movimento estudantil e, especialmente, durante o processo do CONUNE, fórum democrático da UNE aberto a todas e todos os estudantes brasileiros. É ainda mais inaceitável que essa violência seja contra as mulheres. Lutamos por uma nova universidade e certamente os pilares dessa construção são e, devem, acontecer a partir da liberdade, da igualdade entre homens e mulheres e da democracia.

Manifestamos o nosso repúdio a estas práticas anti-democráticas, exigimos punição aos responsáveis e nos solidarizamos com as estudantes que enfrentam o machismo e lutam por democracia no movimento estudantil.

Convocamos todos e todas rumo ao 52º CONUNE para construir o maior congresso da história do movimento estudantil e fortalecer nossa luta por uma Brasil mais justo e por uma universidade mais democrática.

15 de junho de 2011

Plano Nacional de Educação é ignorado pelo governo e patina no Congresso

Enviado ao Congresso Nacional no apagar das luzes do governo Lula, o Plano Nacional de Educação (PNE) tramita na Câmara sem o apoio explícito de dois atores fundamentais para sua aprovação: a presidente Dilma Rousseff, obcecada pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), e o ministro Fernando Haddad, que mais tem aparecido publicamente para esclarecer a série de trapalhadas da pasta.

O plano estabelece 10 diretrizes e 20 metas para serem cumpridas até o ano 2020. Ele prevê valorização do magistério público da educação básica, duplicação das matrículas da educação profissional técnica de nível médio, destinação dos recursos do Fundo Social do pré-sal para a área de ensino e ampliação do investimento público em educação até atingir 7% do Produto Interno Bruto do País (PIB). Até agora, o projeto de lei recebeu cerca de 3 mil emendas. Quando aprovado, seguirá para o Senado.

Apesar do impacto que pode causar ao planejamento estratégico do Ministério da Educação (MEC), a sensação no Congresso Nacional é de que o PNE não entrou na pauta do Palácio do Planalto. Até hoje a comissão especial para tratar do assunto não conseguiu marcar reunião com a presidente Dilma. Haddad também não apareceu para discutir o plano - o Estado apurou que o ministro remarcou três vezes a ida à Câmara, sob a alegação de problemas de agenda. De quebra, o MEC só encaminhou no mês passado as notas técnicas que justificam as metas traçadas no plano, consideradas pouco ambiciosas por entidades.

Manobras

Não bastasse a lentidão do Executivo, o PNE vem sendo alvo de uma disputa política na Câmara, entre a Comissão de Educação, presidida pela deputada Fátima Bezerra (PT-RN), e a comissão especial para tratar do tema, comandada por Gastão Vieira (PMDB-MA). No início do ano, houve manobras para que o PNE ficasse na comissão liderada por Fátima, ligada a movimentos sociais. Desde o episódio, criou-se uma barreira entre as duas comissões.

Nos bastidores de Brasília, os comentários são de que a deputada estaria emperrando a discussão. "A Comissão de Educação tem sido parceira e contribuído para o debate do PNE; quanto mais debate, melhor", rebate Fátima. Ela assegura que a presidente Dilma e o ministro Haddad estão empenhados para que o PNE seja aprovado ainda este ano. "Não se trata de mais um plano de governo e sim de uma política de Estado", diz Fátima, que apresentou mais de 400 emendas - entre elas, propostas de elevar o investimento em educação para 10% do PIB até 2020 e garantir 50% do fundo social do pré-sal para a área, o que foi vetado pelo então presidente Lula no ano passado.

Diante do vazio deixado pelo Planalto e a disputa na Câmara, os parlamentares têm buscado apoio daqueles que, de fato, vão ficar com a "conta" do plano - governadores e prefeitos. Segundo previsão do MEC, serão necessários R$ 61 bilhões adicionais para financiar as metas, além do investimento atual, que ronda a casa de 5% do PIB. Hoje, 80,7% do gasto público total em educação é bancado pelas esferas estaduais e municipais.

Senado aprova projeto que combate bullying nas escolas

BRASÍLIA - A Comissão de Educação do Senado aprovou nesta terça-feira, 14, um projeto que obriga as escolas a prevenirem e combaterem o bullying. Como tem caráter terminativo, o projeto segue direto para a Câmara, salvo se for feito um recurso de pelo menos 10% dos senadores para votação em plenário.

A proposta é incluir na Lei das Diretrizes e Bases da Educação (LDB) entre as obrigações dos estabelecimentos de ensino "promover ambiente escolar seguro, adotando estratégias de prevenção e combate a práticas de intimidação e agressão recorrentes entre os integrantes da comunidade escolar, conhecidas como bullying".

O autor do projeto, Gim Argello (PTB-DF), destaca que a intenção é evitar que as crianças sejam vítimas desse tipo de ação. "Os efeitos do bullying são deletérios, causando enorme sofrimento às vítimas. Isso é ainda mais grave quando se trata de bullying nas escolas, por afetar indivíduos de tenra idade, cuja personalidade e sociabilidade estão em desenvolvimento".

O relator, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), enfatizou ser o objetivo da proposta envolver diretamente as escolas na discussão, para que o tema não seja tratado apenas como um problema entre o autor e a vítima. Ele destaca que cabe a cada escola definir de que forma vai enfrentar o tema, mas sugere medidas como capacitação dos profissionais da educação, interação com os pais, articulação com responsáveis pela segurança pública e conscientização dos alunos.

Deputada Manuela D'Ávila acredita na distribuição dos kits anti-homofobia

A deputada federal Manuela D´Ávila (PCdoB) retornou à Camara para o segundo mandato como uma campeã das urnas. Ela recebeu dos eleitores gaúchos 482.590 votos.

Com o prestígio eleitoral em alta, a parlamentar foi indicada para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias, que discute temas controversos como o polêmico kit anti-homofobia, iniciativa anunciada e, posteriormente, abortada pelo governo.

A suspensão da entrega do kit na rede pública de ensino é provisória, na avaliação da deputada. "Tenho certeza de que (os kits) voltarão a ser distribuídos", disse a parlamentar em entrevista ao bandnewstv.com.br.

A Comissão está também atenta a outro tema explosivo e que envolve os mais de 20 mil trabalhadores que estão no canteiro das obras para a construção da hidrelétrica de Jirau, no norte do país. Para verificar de perto o que está ocorrendo na região, a Comissão presidida por Manuela D´Ávila destacou para a região um grupo de parlamentares.

Dentro da Comissão, as decisões tomadas provocam intenso debate e estão longe de ser consensuais. Entre os integrantes que pensam de forma bem diferente da deputada está Jair Bolsonaro (PP/RJ), um estrindente opositor de muitas das propostas defendidas pela coimissão.

As diferenças entre as posições do deputado e de grupos mais liberais fazem dele um corpo estranho não apenas à comissão, afirma Manuela. "Ele é um estranho no ninho da democracia brasileira porque ele não a defende", conclui ela. (Fábio Piperno)

11 de junho de 2011

ESTA AI A NOVA EQUIPE DIRETIVA DO MARIZ ATÉ 2012 !


Devido ao nosso Diretor Hilton ser nomeado na prefeitura de Porto Alegre nos turnos manhã e tarde, ele teve que largar o cargo de dirtor, e a substituta legal, nossa querida e sempre amada Sandra, assumiu o cargo de diretora. Mas o Hilton Continu na direção como vice-Dirtor do NOTURNO.

A EQUIPE DIRETIVA FICOU O SEGUINTE:


ESTÁ AI NOSSA DIREÇÃO ATÉ 2012 E SE DEUS QUISER EM 2012 VAMOS CONTINUAR COM ESTA DIREÇÃO POR MUITOS E MUITOS ANOS, POIS ESTA EQUIPE SABE A IMPORTÂNCIA E APOIÁ O GRÊMIO ESTUDANTIL NA ESCOLA .

Valeeu Sandra, Maristela, Vera e Hilton.

A TRANSPARÊNCIA DA DIREÇÃO ACIMA DE TUDO.

" FAZER, ACREDITAR E ACONTECER JUNTOS"


Força Arthur e Graciela !

O Grêmio Estudantil Mariz e Barros juntamente com o Movimento da Juventude Trabalhista de Porto Alegre e o Movimento Educaçao e Trabalho, prestam todo o apoio e solidariedade aos companheiros, Arthur Luis da Veiga (Vice-Presidente do MJT/POA e Graciela Nienov (Presidente JPTB/RS). Todos estamos rezando e torcendo por uma boa recuperaçao dessas grandes lideranças que trazem orgulho a nossa juventude, sempre prestativos e comprometidos com o crescimento do nosso coletivo. Um forte abraço aos companheiros e saibam que sempre podem contar com nossa gurizada.

Graciela Nienov - Presidente da JPTB/RS

Arthur Luiz da Veiga - Vice-Presidente do MJT/POA

10 de junho de 2011

ESTA LANÇADA A 1ª PROVA DA 1º GINCANA CULTURAL DA SOLIDARIEDADE

No dia, 06 de junho de 2011 foi lançada na Esc. Est. de Ens. Médio Mariz e Barros, a 1º Prova da Gincana Cultural da Solidariedade 2011 organizada pelo Grêmio Estudantil Mariz e Barros- GEMB.

TEMA: FESTA JUNINA

- Cada turma recebeu uma prova que vale a cada kg equivale a 1oo pontos

NO DIA 28/06, A COMISSÃO ORGANIZADORA DA GINCANA PASSARÁ NAS SALAS DE AULA PARA RECEBER O UTENSÍLIOS ARRECADADOS.

- LEMBRE-SE: Todo inicio de mês e lançada uma prova.



Nota oficial da UNE sobre o aumento dos juros no Brasil

Para a União Nacional dos Estudantes, o aumento da taxa de juros aplicada no Brasil impede o desenvolvimento


A União Nacional dos Estudantes recebeu com espanto e preocupação a notícia do novo aumento na taxa selic, realizada nesta terça-feira (8/06), pelo Banco Central. Para os estudantes, a elevada taxa de juros cobrada no país impede o desenvolvimento de diversas atividades, causando retrocessos que não condizem com a situação atual da economia brasileira, quando a inflação se mostra sob controle e existe um desaquecimento da produção industrial. A inflação é preocupação de todos os brasileiros, mas não pode servir de desculpas para defender outros interesses.


A
UNE, que em toda a sua história esteve ao lado dos interesses nacionais e, durante os últimos anos desencadeou campanhas como o “Fora Meirelles”, pedindo a saída do antecessor manda-chuva do Banco Central, volta a ressaltar a importância da redução imediata da taxa de juros aplicadas no Brasil. O absurdo está no fato de que o país gasta todos os anos mais com o pagamento dos juros da dívida pública do que em todas as áreas sociais juntas.

A subserviência ao humor do “mercado” não pode prejudicar os compromissos do novo governo com o crescimento nacional. A estrondosa taxa, a maior do planeta, preocupa os estudantes, principalmente, com relação à nossa incansável luta para chegarmos a investimentos de 10% do PIB na educação. Elevar os juros apenas nos mantêm cada vez mais distante dessa meta.

Nota oficial da UNE sobre o aumento dos juros no Brasil

Para a União Nacional dos Estudantes, o aumento da taxa de juros aplicada no Brasil impede o desenvolvimento


A União Nacional dos Estudantes recebeu com espanto e preocupação a notícia do novo aumento na taxa selic, realizada nesta terça-feira (8/06), pelo Banco Central. Para os estudantes, a elevada taxa de juros cobrada no país impede o desenvolvimento de diversas atividades, causando retrocessos que não condizem com a situação atual da economia brasileira, quando a inflação se mostra sob controle e existe um desaquecimento da produção industrial. A inflação é preocupação de todos os brasileiros, mas não pode servir de desculpas para defender outros interesses.


A
UNE, que em toda a sua história esteve ao lado dos interesses nacionais e, durante os últimos anos desencadeou campanhas como o “Fora Meirelles”, pedindo a saída do antecessor manda-chuva do Banco Central, volta a ressaltar a importância da redução imediata da taxa de juros aplicadas no Brasil. O absurdo está no fato de que o país gasta todos os anos mais com o pagamento dos juros da dívida pública do que em todas as áreas sociais juntas.

A subserviência ao humor do “mercado” não pode prejudicar os compromissos do novo governo com o crescimento nacional. A estrondosa taxa, a maior do planeta, preocupa os estudantes, principalmente, com relação à nossa incansável luta para chegarmos a investimentos de 10% do PIB na educação. Elevar os juros apenas nos mantêm cada vez mais distante dessa meta.

Nota oficial da UNE sobre o aumento dos juros no Brasil

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A
UNE, que em toda a sua história esteve ao lado dos interesses nacionais e, durante os últimos anos desencadeou campanhas como o “Fora Meirelles”, pedindo a saída do antecessor manda-chuva do Banco Central, volta a ressaltar a importância da redução imediata da taxa de juros aplicadas no Brasil. O absurdo está no fato de que o país gasta todos os anos mais com o pagamento dos juros da dívida pública do que em todas as áreas sociais juntas.

A subserviência ao humor do “mercado” não pode prejudicar os compromissos do novo governo com o crescimento nacional. A estrondosa taxa, a maior do planeta, preocupa os estudantes, principalmente, com relação à nossa incansável luta para chegarmos a investimentos de 10% do PIB na educação. Elevar os juros apenas nos mantêm cada vez mais distante dessa meta.

Nota oficial da UNE sobre o aumento dos juros no Brasil

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A
UNE, que em toda a sua história esteve ao lado dos interesses nacionais e, durante os últimos anos desencadeou campanhas como o “Fora Meirelles”, pedindo a saída do antecessor manda-chuva do Banco Central, volta a ressaltar a importância da redução imediata da taxa de juros aplicadas no Brasil. O absurdo está no fato de que o país gasta todos os anos mais com o pagamento dos juros da dívida pública do que em todas as áreas sociais juntas.

A subserviência ao humor do “mercado” não pode prejudicar os compromissos do novo governo com o crescimento nacional. A estrondosa taxa, a maior do planeta, preocupa os estudantes, principalmente, com relação à nossa incansável luta para chegarmos a investimentos de 10% do PIB na educação. Elevar os juros apenas nos mantêm cada vez mais distante dessa meta.

No Chile, manifestação reúne 40 mil contra a mercantilização da educação


Na última quarta-feira (01/06), 40 mil manifestantes chilenos, ocuparam as ruas de Santiago, capital do país, para protestar contra a mercantilização da educação no país com o objetivo de pressionar o governo do país a reconhecer a crise vivida no sistema educacional.

A paralização nacional foi liderada pela Confederação de Federações Estudantis do Chile (Confech) e envolveu estudantes universitários, secundaristas, professores e funcionários das universidades, que caminharam da Universidade de Santiago de Chile e foi até o Ministério da Educação.

O representante da UNE no secretariado executivo da OCLAE (Organização Continental Latinoamericana e Caribenha de Estudantes), Mateus Fiorentini, esteve presente na paralisação para manifestar o apoio dos estudantes brasileiros e latinoamericanos à luta dos estudantes chilenos. “Quero que os estudantes chilenos estejam seguros de que essa luta não é só deles, mas é também dos estudantes brasileiros e latinoamericanos”, disse.

Segundo a presidente da Federação de Estudantes da Universidade de Chile (Fech), Camila Vallejo, o debate proposto com o ato gira em torno de se decidir que tipo de universidade o país precisa. “O Ministro da Educação e o Presidente precisam reconhecer que a educação superior esta em crise", afirmou.

Para o presidente da Federação de Estudantes da Universidade de Santiago de Chile (Feusach), Camilo Briones é dever dos estudantes lutar contra a mercantilização da educação. “Nosso país precisa de uma educação superior a serviço de um projeto de desenvolvimento soberano para o país", finaliza.

Veja como foi a paralização no vídeo: