30 de agosto de 2010

Eleições para gremio estudantil, promete esquentar a escola Mariz e Barros,localizada no Bairro Mário Quintana de Porto Alegre,tres chapas disputam.

28 de agosto de 2010

Eleições para o gremio Estudantil promete embalar o Mariz e Barros !

No dia 27/08, ás 8h33mim, saiu a homologação de chapas, para concorrer as eleições do Gremio Estudantil, AS SEGUINTES CHAPAS FORAM INSCRITAS (Por ordem de entrega) :

CHAPA 1: Chapa União Faz a Força
CHAPA 2: Chapa Nova Era 2º Mandato
CHAPA 3: Chapa Novas Caras

E no mesmo dia ás 10h15mim, na boblioteca da escola, reuniram-se as tres chapas e decidiram juntamente com a comissão eleitoral como vai funcionar o debate, e logo dpois as chapas decidiram fazer um mine debate entre eles... Baaaah a coisa esquentou, e as eleiões promotem esquentar!!!

26 de agosto de 2010

Chapa Nova Era 2º Mandato !



Chapa Nova Era 2º Mandato !


Chapa Nova Era 2º Mandato !

Chapa Nova Era 2º Mandato, nossas principais propostas:

Chapa Nova Era 2º Mandato!
Nossas Principais Propostas:
- Trabalharemos junto com a Direção e professores da escola.
- Trabalharemos junto com os representantes de turma.
- Buscaremos mais parceria com os Grêmios estudantis.
- Participaremos de todos os movimentos promovidos pelo MJT (Movimento Juventude e Trabalho).
- Continuaremos fazendo as carteirinhas escolares (TRI).

Principais projetos de atuação:
* Projeto Sessão Pipoca.
* Projeto Brincando de arte.
* Garota e Garoto Mariz e Barros
* Projeto Contra o Bullying
* Projeto Contra as Drogas
* Novos Talentos
* Projeto “Te Peguei em Flagrante”
*Brechó do GEMB
*GEMB Solidário
* Projeto Brincando de Matemática
*Festival de Talentos
* Projeto Eu e o Meio Ambiente
* Gincana do Dia das Mães
*Gincana do Dia das Crianças
*Gincana Junina
*Mini gincana sobre o Bullying
*Torneio de Voleibol
*Torneio de Futsal
* Projeto Uma escola diferente por um dia.



- É com ousadia que se faz uma gestão!

“A diferença não é o que você diz, mais o que você faz ...”

Tudo o que a chapa Nova Era realizou durante seu mandato!

“É com ousadia que se faz uma gestão!”

Na divulgação aos alunos:
- Criamos o Orkut do GEMB, onde lá é colocado tudo o que rola e acontece na escola;
- Criamos o MSN do GEMB, para que os alunos possam tirar todas suas duvidas sobre o que rola dentro do grêmio e na escola;
- Criamos o BLOG do GEMB, onde é colocado todas as fotos, projetos e tudo o que rola no grêmio;
- Criamos o “Jornal da Galera”, um mural onde é colocado noticia e informações.


Em prol dos alunos e da escola:
- Criamos os ACHADOS e PERDIDOS da escola;
- Fizemos 36 carteirinhas escolares (TRI)
- Conseguimos juntamente com a professora Sandra Aguiar 3 computadores que foram doados pelo BANRRISUL para a escola;
- Montamos o torneio de futsal MASCULINO, que foi realizado durante os dias 13, 14, 15,16 e 17 de outubro no ano de 2009;
- Montamos a Gincana da semana da Criança para o CAT, que foi realizada durante a semana da criança;
- Montamos o projeto contra o Bullying;
- Pintamos durante as férias de janeiro e fevereiro de 2010, os muros da frente da escola e o pavilhão do CAT (tintas dadas pela escola);
- Trabalhamos em parceria com a direção da escola;
- Conseguimos a volta da “discoteca” nas festas promovidas pela escola e pelo grêmio;
- Participamos do VOTO AOS 16 ANOS, onde alunos que tinham 16 anos ou que completassem até outubro de 2010, que não tinham o titulam eleitoral, para que possuísse o seu titulo de eleitor;

- Participamos do 3º Encontro do Movimento Educação e Trabalho que foi realizado No Hotel Plaza São Rafael, que foi promovido pelo MJT;
- Confeccionamos a Carteirinha da UMESPA 2010 (carteirinha do estudante ou tri escolar)
- Participamos do Congresso da UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), que foi realizado em Belo horizonte (MG);
- Participamos do Congresso da UMESPA que foi realizado na escola Paula Soares;
- Participamos da campanha do agasalho 2010;
- Montamos juntamente com a direção da escola a Festa de Abertura da Gincana Cultural 2010;
- Montamos juntamente com a direção da escola a Festa do dia da Solidariedade;
- Ajudamos os alunos do Ensino Médio na inscrição para o ENEM;
- Projeto “Fala aê” (Da UGES, União Gaucha dos Estudantes Secundaristas)
– Campanha contra o CRACK

Em prol do Grêmio Estudantil:
- Sala do grêmio estudantil;
- Conseguimos um computador para a sala;
- Criamos o estatuto do grêmio estudantil;

Chapa Nova Era 2º Mandato !

23 de agosto de 2010

COMISSÃO ELEITORAL 2010, PARA AS ELEIÇÕES DO GREMIO ESTUDANTIL !



Presidente da Comissão Eleitoral: Rafael
1° secretária: Noemi
2º secretária: Melissa

18 de agosto de 2010

Projeto contra bullying é aprovado por unanimidade pela Câmara da Capital !

Objetivo é criar políticas públicas de combate à discriminação e violência verbal nas escolas
Um projeto que busca coibir o bullying – que significa ameaçar e incomodar – foi aprovado por unanimidade na tarde desta quarta-feira, na Câmara de Vereadores de Porto Alegre. Atos de preconceito, discriminação e violência verbal ou física de maneira repetitiva entre colegas nas escolas vêm preocupando pais, estudantes e o poder público. A proposta, de autoria do vereador Mauro Zacher, pretende criar políticas públicas de combate ao bullying nas instituições de Ensino da Capital.

Dados de pesquisas internacionais, nacionais e locais apontam que a violência escolar tem sido responsável pelo aumento do crime em idade juvenil até os 24 anos. Um desses levantamentos, feitos pelo especialista Marcos Rolim, em escola estadual da zona Sul da Capital, demonstra que mais de 40% dos jovens de 5 a 8 séries foram vítimas de bullying e mais de 80% vivenciaram algum ato violento. Em São Paulo, um decreto municipal publicado no início deste ano já determinou que as escolas da rede municipal incluam em seus projetos pedagógicos ações de prevenção e combate ao bullying.

Zacher solicitou o regime de urgência para apressar a análise da proposta em plenário. "Entramos em mais um ano letivo e não podemos permanecer inertes. As consequências da violência escolar repercutem cada vez mais negativamente na sociedade", lembra ele. O projeto de lei 050/09 prevê que instituições de Ensino e de Educação Infantil, públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos, deverão implementar medidas que contenham a redução das agressões entre os alunos. As escolas terão liberdade para escolher quais medidas adotar, mas ficam obrigadas a capacitar os docentes e a equipe pedagógica para tratar do tema, assim como envolver as famílias no processo de conscientização. As instituições também deverão oferecer orientação a todos os alunos e apoio para a recuperação da autoestima das vítimas.

Pais de estudante terão de indenizar em R$ 8 mil vítima de bullying em MG !

Os pais da vítima alegaram que procuraram a escola, mas não obtiveram "resultados satisfatórios"

Um estudante da 7ª série de um colégio particular de Belo Horizonte (MG) foi condenado a pagar uma indenização de R$ 8 mil pela prática de bullying — atos de violência psicológica e física, intencionais e repetidos — contra uma colega de sala.

Em decisão publicada hoje, o juiz Luiz Artur Rocha Hilário, da 27ª Vara Cível da capital mineira, julgou razoável o valor da indenização por danos morais e considerou comprovada a existência de bullying contra uma adolescente. A defesa dos pais do estudante informou que irá recorrer.

Na ação, a aluna do colégio Congregação de Santa Doroteia do Brasil relatou que, em pouco tempo de convivência escolar, o colega de sala passou a lhe colocar apelidos e fazer insinuações.

As "incursões inconvenientes", afirmou, passaram a ser mais frequentes com o passar do tempo. Os pais da menina alegaram que procuraram a escola, mas não obtiveram "resultados satisfatórios".

Além de indenização por danos morais, a estudante pediu a prestação, pela escola, de uma orientação pedagógica ao adolescente, o que foi negado pelo magistrado.

De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas, os pais do adolescente afirmaram no processo que há uma "conotação exagerada e fantasiosa" sobre a relação existente entre os menores.

O casal classificou os episódios como brincadeiras entre adolescentes, que não poderiam ser confundidas com a prática do bullying. E afirmaram que o menor, após o ajuizamento da ação, também sofreu danos morais, passando a ser chamado de "réu" e "processado".

Atitudes inconvenientes

O juiz, porém, considerou comprovada a existência do bullying, ressaltando que a discussão envolvendo a prática é nova no âmbito judicial.

"O dano moral decorreu diretamente das atitudes inconvenientes do menor estudante, no intento de desprestigiar a estudante no ambiente colegial, com potencialidade de alcançar até mesmo o ambiente fora do colegial", afirmou na sentença.

"As brincadeiras de mau gosto do estudante, se assim podemos chamar, geraram problemas à colega e, consequentemente, seus pais devem ser responsabilizados, nos termos da lei civil.", completou.

O advogado Rogério Vieira Santiago, que representa os pais do adolescente, classificou a decisão como "absurda" e "fora da prova dos autos." Ele disse que a decisão não poderia ser divulgada pelo TJ mineiro e acredita que a responsabilidade por qualquer comportamento deveria ser atribuída ao colégio:

— Se por acaso algum comportamento ruim houve do menino, pior ainda é da escola privada, de classe alta. Se alguém fez, alguém permitiu.

Segundo Santiago é "muito simples eximir a escola":

— Os pais não ficam agarrados com os filhos o dia inteiro. Você entrega à escola. Ela é que tem o dever de zelar pela integridade física e moral dos meninos intramuros.

No processo, o representante do colégio declarou que todas as medidas consideradas pedagogicamente essenciais foram providenciadas.

Pesquisa revela que 70% de estudantes já sofreram agressões escolares !

Uma pesquisa nacional sobre o bullying – agressões físicas ou verbais recorrentes nas escolas – mostrou que cerca de 70% dos alunos do País já viram algum colega ser maltratado pelo menos uma vez na escola. O levantamento, feito pelo Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor (Ceats), ouviu 5.168 estudantes do ensino fundamental de todas as regiões do País, de escola públicas e particulares.

28% dos alunos afirmam já ter sofrido maus-tratos na escola. Entre as principais razões para a violência escolar estão a omissão da escola, influência de comportamentos familiares agressivos, busca por popularidade, status e a aceitação em um grupo.

Estado aprova lei antibullying !

Assembléia cria uma legislação que tem como objetivo aumentar consciência de escolas, pais e alunos

O combate a uma chaga nas escolas ganhou ontem o aval dos deputados estaduais. Por unanimidade, a Assembleia Legislastiva aprovou projeto de lei que estabelece políticas públicas contra o bullying nas instituições gaúchas de Ensino Básico e de Educação Infantil, públicas ou privadas.

Casos trágicos como o do adolescente Matheus Avragov Dalvit, 15 anos, que em maio acabou morto em Porto Alegre com um tiro no peito depois de reagir às frequentes gozações das quais era alvo em razão de seu tamanho, dispararam o alerta para pais, educadores e autoridades.

A proposta aprovada ontem considera bullying “toda a violência física ou psicológica, intencional e repetitiva, que ocorra sem motivação evidente, praticada por indivíduos contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidar, agredir fisicamente, isolar ou humilhar, causando dano emocional ou físico à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas”.

Do ponto de vista prático, a lei não estabelece ações concretas para enfrentar a violência entre os estudantes, como punições aos alunos ou a escolas negligentes. Pelo contrário, a nova lei sugere evitar sanções aos alunos agressores, privilegiando mecanismos alternativos a fim de promover sua mudança de comportamento.

Instituições poderão adaptar a sua realidade

De acordo com o deputado Adroaldo Loureiro (PDT), autor do projeto, a intenção é alertar e estimular a adoção de medidas para combater o bullying.Entre as disposições, está a inclusão no regimento de cada instituição da política antibullying considerada mais adequada a sua realidade. O secretário estadual da Educação, Ervino Deon, saudou a aprovação do projeto, mas disse que a preocupação não é nova na rede pública. Segundo ele, há pelo menos três anos equipes da Saúde Escolar atuam para combater a violência.



O que prevê a lei
- Reduzir a prática de violência dentro e fora das instituições e melhorar o desempenho escolar
- Promover a cidadania, a capacidade empática e o respeito aos demais
- Disseminar conhecimento sobre o fenômeno entre os responsáveis legais pelas crianças e pelos adolescentes
- Identificar concretamente, em cada instituição, a incidência e a natureza das práticas de bullying
- Desenvolver planos locais para a prevenção e o combate às práticas de bullying nas instituições de ensino
- Treinar os docentes e as equipes pedagógicas para o diagnóstico do bullying e para o desenvolvimento de abordagens de caráter preventivo
- Orientar as vítimas de bullying e seus familiares, oferecendo-lhes os necessários apoios técnico e psicológico, de modo a garantir a recuperação da autoestima das vítimas e a minimização dos eventuais prejuízos em seu desenvolvimento escolar
- Orientar os agressores e seus familiares sobre os valores, as condições e as experiências relacionadas à prática do bullying, de modo a conscientizá-los a respeito das consequências
- Evitar tanto quanto possível a punição dos agressores, privilegiando mecanismos alternativos a fim de promover sua mudança de comportamento
O que é bullying
- É a perseguição continuada a um aluno, por um ou mais colegas, por meio de intimidação psicológica ou agressão física sem motivo. Não é uma briga ou discussão ocasional, mas uma violência sistemática.
Bully, em inglês, pode ser traduzido pelo termo valentão. Dele deriva a palavra bullying, que não tem uma tradução literal para o português.

Professores também são alvo de bullying !



A professora de Educação Física Etiene Selbach Silveira, 42 anos, mal conhecia o Orkut quando foi apresentada ao site de relacionamentos, há cinco anos, da pior forma possível. Soube por amigas, entre uma aula e outra, que alunas haviam criado uma comunidade virtual recheada de comentários maldosos e humilhantes, intitulada “Eu odeio Etiene”. A frustração foi tanta que a educadora abandonou a profissão e decidiu nunca mais voltar a lecionar.

Etiene não tem dúvidas: foi vítima de cyberbullying, a prática repetitiva de agressões psicológicas via internet. Algo que acreditava acontecer apenas entre adolescentes e que, assim como o bullying, ganhou espaço na mídia como um problema estudantil.
– O que eu vivi, não desejo para ninguém. Sempre me dei bem com meus alunos. Foi um choque saber o que aquele grupinho estava fazendo – conta Etiene.

Na comunidade virtual, a ex-professora deparou com uma foto sua marcada com um xis de ponta a ponta. Leu xingamentos e críticas em relação à forma como se vestia, ao seu modo de agir e até ao seu corpo. Os textos eram escritos, segundo ela, por sete meninas. Todas eram suas alunas em um colégio particular da Capital, que ela prefere não revelar para evitar novos constrangimentos. As garotas, conforme Etiene, também a confrontavam e a desrespeitavam em aula, de forma acintosa.

Cerca de 25% dizem ter sofrido alguma agressão

Com cópias do conteúdo do site em mãos, a ex-educadora buscou ajuda no Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Estado (Sinpro-RS). Foi orientada a registrar tudo em cartório. Feito isso, procurou a direção da escola e contou o que estava acontecendo. Exigiu providências.

– Depois de muita insistência, chamaram os pais de uma das meninas e falaram com ela. A comunidade foi fechada, mas eu não tive mais sossego. Dois meses depois, fui demitida sem nenhuma explicação – desabafa Etiene, que prefere também não revelar o conteúdo dos ataques.

O caso de Etiene, garante a diretora do Sinpro-RS, Cecília Farias, não é o único – pelo contrário. Toda semana, educadores procuram a entidade, onde foi criado o Núcleo de Apoio ao Professor Contra a Violência, relatando problemas do tipo. Uma pesquisa recentemente divulgada pelo órgão revelou que 23,5% dos professores de instituições particulares gaúchas dizem sofrer agressões via internet, sendo que 86% delas têm alunos como autores. Com medo de acabarem na rua, muitos evitam recorrer a diretores e coordenadores pedagógicos.

– O problema é que os alunos, muitas vezes, são vistos como clientes e acham que podem tudo – avalia a diretora sindical.

Entre os responsáveis pelo quadro negro na rede pública estadual, a situação parece se repetir. Conforme a presidente do Cpers/Sindicato, Rejane de Oliveira, 40% das licenças de saúde ocorrem por problemas psicológicos, muitas vezes provocados por ameaças e ofensas repetidamente causadas por alunos.
(matéria publicada em ZERO HORA - 14/06/2010)