22 de dezembro de 2010

Jovens de 15 a 24 anos são foco de campanha contra a aids

Jovens brasileiros de 15 a 24 anos são o foco da campanha O Preconceito como Aspecto de Vulnerabilidade ao HIV/Aids, que será lançada nesta quarta-feira (1º) pelo Ministério da Saúde para marcar o Dia Mundial de Luta contra a Aids.

De acordo com dados do ministério, o grupo tem o maior número de parceiros casuais em relação a adultos e cerca de 40% deles declararam não usar preservativo em todas as relações sexuais.

O objetivo da campanha, segundo o Ministério da Saúde, é a desconstrução do preconceito sobre pessoas que vivem com o vírus HIV no Brasil, além da conscientização de jovens sobre comportamentos seguros de prevenção contra a aids.

Bruna Lopes, de 20 anos, acredita que a campanha é importante para alertar os jovens em relação aos riscos que correm ao ter uma relação sexual sem camisinha. Ela admitiu que sente dificuldade em usar o preservativo quando está em um relacionamento que parece estável. “A gente confia mas, na verdade, é arriscado também”, contou.

Para Silvana Pereira, de 18 anos, falta estratégia para convencer os jovens sobre a importância de se prevenir por meio da camisinha – sobretudo para meninas mais novas. “Todo mundo já sabe, mas continua fazendo. Então, tem alguma coisa errada”, disse. Mesmo casada, Silvana faz o teste rápido de seis em seis meses. “O problema é que confiamos nos parceiros e não usamos camisinha”, afirmou.

Raiane Souza, de 21 anos, confirma a versão de que o que falta mesmo aos jovens não é informação, mas responsabilidade. “Vejo que as meninas não pensam no que estão fazendo. Muitas vezes, vamos na empolgação e, quando vemos, já foi sem camisinha mesmo”.

O Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi instituído como forma de despertar a necessidade de prevenção, de promoção do entendimento sobre a pandemia e de incentivar a análise sobre a aids pela sociedade e órgãos públicos. No Brasil, a data começou a ser comemorada no fim dos anos 80.

Reveja a matéria que saiu no dia 23 de novembro na Globo News: "ONU divulga dados sobre a AIDS e medicamentos são esperança contra o contágio".


Em 2010, Brasil registrou 42,9 milhões de matrículas na rede pública, diz Censo Escolar

O levantamento feito anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ligado ao Ministério da Educação (MEC), traz uma fotografia sobre a situação de matrículas na educação infantil, no ensino fundamental, no ensino médio e na educação de jovens e adultos, inclusive, as matrículas em educação especial

A imagem retratada pelo censo continua sendo a de um funil: o sistema escolar brasileiro tem quase o dobro de alunos nos anos iniciais do ensino fundamental em comparação com as matrículas no ensino médio. De acordo com os dados, coletados entre maio e agosto deste ano, o país registrava 13,4 milhões de matrículas nos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano; com crianças a partir dos 6 anos) e 7,1 milhões de matrículas no ensino médio (1º ao 3º ano).

A diminuição no número de alunos matriculados começa a ocorrer ainda entre as séries do ensino fundamental. As séries finais (6º ao 9º ano) desse nível de ensino têm 11% a menos de matrículas (11,9 milhões) do que as séries iniciais.

Nas séries inicias do ensino fundamental, mais da metade das matrículas são em escolas municipais (7,8 milhões). A situação muda nas séries finais. As escolas urbanas estaduais absorvem 54% das matrículas (6,4 milhões). No ensino médio, 95% das matrículas são em escolas estaduais urbanas.

De acordo com o Inep, havia 1,34 milhão de crianças (0 a 3 anos) matriculadas em creches municipais e estaduais (64% em regime integral) e mais de 3,5 milhões de crianças (4 e 5 anos) matriculadas na pré-escola.

A educação de jovens e adultos (EJA) registrava 2,5 milhões de matrículas no ensino fundamental e mais de 1 milhão de matrículas no ensino médio.

Na educação especial, o Inep ainda verificou mais 528 mil matrículas nos diferentes níveis de ensino. Mais da metade dessas matrículas (53%) são nas séries iniciais do ensino fundamental e quase 22% das matrículas são nas séries finais do ensino fundamental.

Os dados do Censo Escolar são coletados pela internet (sistema Educacenso). Segundo o Inep, além de dados sobre matrícula, as escolas enviam informações sobre os professores em regência de aula, as condições físicas da escola e dados sobre cada um de seus alunos, incluindo: nome completo, data de nascimento, sexo, cor/raça, nome dos pais, naturalidade, endereço residencial, necessidades de atendimento escolar diferenciado, utilização de transporte público, necessidades educacionais especiais e rendimento escolar do ano anterior.

Campanha Nacional pelo Direito à Educação

21 de dezembro de 2010


No dia 13/01/2011, os representantes do Gremio Estudantil Mariz e Barros Igor, Andressa e Anderson deverão sair de Porto Alegre rumo ao Rio de Janeiro e deverão retornar no dia 23/01/2011, eles participaram da 13º CONEB (de 14/01 á 17/01/2011) e da 7º BIENAL da UNE
( de 18/01 á 23/01/2011). Grêmios Estudantis de todos os estados deverão estar lá.


" Nas ruas de hoje, o Brasil de amanhã"